Eduardo Aquino | Referência em Energia Solar

A Energia Solar OnGrid está AMEAÇADA no Brasil - Aquino Responde T2 EP 4

O fim da Energia Solar no Brasil

Tempo de leitura: 4 minutos

O fim da Energia Solar no Brasil, entenda o porquê!

Este artigo vai mostrar para você em maiores detalhes que a geração de energia solar  on-grid pode estar ameaçada no Brasil, e talvez sendo bem pessimista…

Chegar ao fim sem ao menos ter começado direito, leia o artigo e você vai entender o porquê.

Quando falamos de micro e mini geração distribuída, existem dois lados.

Você, pessoa comum, comerciante, empresário ou dono de indústria, que batalha diariamente para gerar sua própria energia elétrica independente da concessionária.

E, bem… as próprias concessionárias, que não estão muito felizes com toda essa geração em massa.

Entenda o Cenário da Energia Solar

Antes de tudo, vamos fazer um esboço rápido do atual cenário.

Em 2012, a Resolução Normativa 482 entrou em vigor, tornando possível a geração de micro e mini geração distribuída no Brasil.

De acordo com essa norma, o consumidor brasileiro tem a possibilidade de gerar sua própria energia elétrica através de fontes limpas e renováveis (como a geração eólica ou a fotovoltaica) com cogeração qualificada.

Ele pode também fornecer o que sobrar para a rede de distribuição de onde mora, ou de onde tem a geração instalada, desde que tudo esteja no mesmo CPF ou CNPJ.

Há ainda a possibilidade de utilizar isso em outras localidades que já estejam cadastradas dentro da mesma área e caracterizadas como:

Autoconsumo remoto, geração compartilhada, ou integrante de empreendimentos de várias unidades consumidoras.

O Objetivo da norma 482 e a Energia Solar no Brasil

O objetivo desta norma foi reduzir as (até então, intransponíveis) barreiras que te impediam de produzir sua própria energia elétrica e economizar na conta de energia.

E isso tem funcionado muito bem até o presente momento, aumentando de maneira exponencial o crescimento de pessoas com este tipo de geração!

De acordo com a Aneel, hoje existem mais de 46 mil unidades geradoras no Brasil.

Você percebe o quão absurdamente significativo é este número?

Mas, infelizmente, tudo que é bom dura pouco.

A ANEEL recentemente divulgou um vídeo sobre a “revisão da norma de geração distribuída”.

Bem que isso poderia significar algo bom, não é mesmo?

Veja o que a ANEEL está propondo

Infelizmente, é o oposto.

No vídeo, um dos diretores da empresa e os especialistas em regulação analisam a revisão, mostrando todos os pontos positivos e negativos dela.

Ou seja, alegando que consumidores sem geração de energia elétrica independente pagam mais caro por conta da sua geração!

Pois é, eu sei que isso é bem revoltante.

Mas você se engana se acha que para por aí!

Veja bem quais são as propostas dos especialistas para evitar que os consumidores comuns paguem mais por “nossa culpa”, segundo eles, é claro.

Primeira Proposta – Opção 0

Em primeiro lugar, a primeira proposta, que é continuar na “opção 0”.

Ou seja, continuar no nosso atual cenário, em que produzimos a energia elétrica sem pagar nada, mandamos o excedente para a concessionária, utilizamos essa “sobra” quando desejarmos e a fatura mensal será correspondente ao valor líquido ao final do mês.

Segunda Proposta – Opção 1

E em segundo lugar? A segunda proposta! Eles falam da “opção 1”.

Neste cenário, o consumidor com geração deve pagar o valor do transporte na distribuição da energia que foi consumida, o que seria cerca de 28% do valor por kW/h utilizado.

E aí, já acha que está absurdo o suficiente? Calma, que são seis propostas diferentes.

Terceira Proposta – Opção 2

Em terceiro lugar…

Na terceira proposta, é abordada a “opção 2”.

Nela, o consumidor com geração deve pagar por TODO o valor do transporte, tanto na distribuição quanto transmissão da energia que foi consumida.

Equivalendo à 34% do valor por kW/h utilizado!

Quarta Proposta – Opção 3

Em quarto lugar, temos a quarta proposta, habitat da “opção 3”.

Nesta aqui, o consumidor deve pagar pelo transporte e pelos encargos, ou seja, 41% do valor por kW/h utilizado.

Já tá doendo o bolso? Como tá a indignação?

Quinta Proposta – Opção 4

Abram alas para o quinto lugar!

Na quinta proposta, a “opção 4”, o consumidor pagaria por tudo isto que já foi citado, e pelas perdas no transporte da energia, o que representa 49% do valor por kW/h utilizado.

(Não basta pagar pelo transporte, tem que pagar pelas perdas dele também!)

Sexta Proposta – Opção 5

E, por fim, o sexto lugar.

Na sexta, última, – e pior – proposta, na “opção 5”, o consumidor com micro e mini geração pagaria por TODOS os componentes da tarifa, com exceção da compra de energia.

O correspondente à 63% do valor por kW/h utilizado.

Veja abaixo as informações Oficiais na própria ANEEL

No final do próprio vídeo, eles ressaltam que caso hajam reclamações ou discordâncias em relação à revisão, que devemos entrar em contato com a ANEEL através de uma contribuição através deste link:

Veja a Audiência Pública aqui: Audiência Pública nº 001/2019

Veja o Vídeo da ANEEL aqui: análise da revisão da norma de geração distribuída

Acima estão os Links Oficiais do Site da ANEEL, recomendo acessar os links e acompanhar de perto, no segundo link no final da página tem vários documentos que podem ser baixados.

Opiniões Importantes

Gravei um vídeo onde expresso minha total indignação e também a opinião que acho sobre este assunto, sobre esta aberração que estão querendo aprontar com nós brasileiros, veja abaixo.

Vamos juntos impedir que este desastre ocorra em nosso país.

Portanto, compartilhe essas informações com o máximo de pessoas possível!

Não podemos nos calar.

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Redação e Tradução: Lucas Aquino
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Energia Solar é uma forma limpa de energia que ajuda o meio ambiente e o planeta, adote esta ideia.

 

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